segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Vocalista dos Strokes libera seu primeiro single solo

‘11th dimension’ pode ser ouvida no Myspace de Julian Casablancas.
Álbum solo do cantor deve ser lançado no final de outubro.

Foto: Divulgação


Julian Casablancas, vocalista dos Strokes, liberou nesta sexta-feira (18) para audição em streaming o primeiro single de seu álbum solo de estreia, “Phrazes for the young”. A faixa “11th dimension” pode ser ouvida no MySpace do artista.

Segundo a página do cantor, o álbum deve ser lançado no final de outubro nos EUA e na Inglaterra. Os fãs já podem encomendar o disco no site oficial de Casablancas.

O cantor, filho do empresário fundador da agência de modelos Elite John Casablancas, não é o primeiro dos Strokes a lançar um trabalho solo. O guitarrista Albert Hammond Jr. lançou seu primeiro disco sem os Strokes em 2006, e em 2008 teve um segundo álbum, “Como te llama?”.

O baterista Fabrizio Moretti participa do projeto Little Joy, ao lado do Los Hermanos Rodrigo Amarante – a banda já tocou duas vezes no Brasil. Por fim, o baixista dos Strokes Nikolai Fraiture lançou em janeiro de 2009 o primeiro disco de seu projeto paralelo, Nickel Eye.



Exposição mostra os anos de John Lennon em Nova York

Objetos pessoais e relacionados a música foram reunidos por Yoko Ono.
Evento abre nesta terça-feira no museu do Rock and Roll, em NY.

Os anos que John Lennon passou em Nova York e os eventos políticos em que se envolveu, assim como alguns de seus objetos pessoais e outros relacionados a música, foram reunidos por sua viúva, Yoko Ono, e pelo museu do Rock and Roll na cidade em uma exposição que começa nesta terça.

Foto: Reuters
Camiseta usada por John Lennon na famosa fotografia de Bob Gruen está em exposição em Nova York. (Foto: Reuters)

"Cada aspecto da vida de John em Nova York está representado pela primeira vez. John era músico, artista, ativista pacífico, pai e marido, e Nova York foi a cidade que lhe deu as bases e a liberdade para ser tudo isso", destacou Yoko Ono, em coletiva de imprensa.


Foto: Reuters
Reuters
Cinegrafista filma saco com as roupas que John Lennon estava usando quando foi assassinado em Nova York. (Foto: Reuters)

Nas salas do famoso museu nova-iorquino será possível ver desde os famosos óculos redondos do ex-beatle, que ele usava no dia de seu assassinato (8 de dezembro de 1980), até uma camiseta branca da cidade de Nova York.


A exposição, intitulada "John Lennon: Os anos em Nova York", é aberta a partir desta terça (12) ao público e poderá ser visitada até o fim do ano, embora seus organizadores não descartem que possa se tornar permanente.


Lennon (1940-1980) chegou à cidade em 1971 e, um ano mais tarde, deu seu maior show solo no emblemático Madison Square Garden, que ficou registrado no álbum "Live in New York City".


A letra da canção que dá nome ao disco, junto com o violão que tocou em sua última atuação pública nesse mesmo palco acompanhado de Elton John, em 1974, faz parte também da mostra.


"John era apaixonado pela cidade e quando se está apaixonado se esquece que existe um passado", disse Ono, afirmando que, "de certo modo, deve ter sido duro para John ser o único beatle a viver em Nova York, longe de seus amigos".


Segundo Ono, "John era muito nova-iorquino, era uma pessoa muito inteligente e sensível, e logo após chegar à cidade sentiu que era seu lar".


A mostra captura uma época na vida de Lennon repleta de ativismo político e social contra a Guerra do Vietnã, o que chegou até a ser um argumento do Governo Richard Nixon (1969-1974) para tentar sua deportação.

Cartas de apoio

As cartas de apoio que recebeu de algumas personalidades americanas do momento, assim como o cartão de residência que conseguiu no mesmo dia de seu 36º aniversário, quando também nasceu seu filho Sean, estão incluídas na exposição.


A maioria destes objetos procede do Museu do Rock and Roll de Cleveland, Ohio, e do museu que leva o nome do artista em Tóquio. A eles se somam os itens que sua mulher forneceu, alguns deles nunca antes mostrados ao público.


"Era muito importante para mim que essa exposição fosse completa e, embora tenha sido muito difícil, voltei a revirar os armários", explicou Ono, que afirmou que, ao passear pela exposição, sente muita "tristeza" pela ausência do marido.


Entre fotografias, instrumentos e vídeos do cantor, a mostra também inclui vários desenhos e pinturas de Paul McCartney, Ringo Starr e George Harrison.


"Eu teria gostado de colocar mais obras, mas queríamos manter o equilíbrio, já que não se trata de uma exposição de arte. Um dia eu gostaria de montar uma exposição só com algumas dessas obras", afirmou Ono.


O compromisso antibelicista do casal também se reflete através da lembrança das mais de 932 mil pessoas que, desde dezembro de 1980, quando Mark David Chapman atirou em Lennon, morreram por causa das armas nos EUA.


Nos anos 70, "John e eu tínhamos uma atitude um pouco reticente em relação aos museus porque destoavam da realidade. Agora estamos em uma posição em que temos que fazer todo o possível para divulgar uma mensagem pacífica, e fico feliz que esse espaço acolha uma exposição sobre uma pessoa que acreditou tanto na paz", afirmou Yoko Ono.

Foto: Reuters Yoko Ono, viúva de Lennon, abre mostra sobre o ex-Beatle.

Lady Gaga e Kings of Leon lideram indicações ao MTV Europe Music Awards

A cantora e a banda têm cinco indicações cada um.
Premiação está marcada para 5 de novembro em Berlim.


Foto

A banda americana Kings of Leon se apresenta no Brit, em Londres.



Os artistas norte-americanos Lady Gaga e Kings of Leon lideram as indicações para o MTV Europe Music Awards, que ocorre em novembro, com cinco indicações cada, uma a mais que sua conterrânea Beyoncé.


Destacando a hegemonia do pop dos EUA este ano, o rapper Eminem e a banda punk Green Day receberam indicações em três categorias cada.


Estão confirmados para apresentar-se na festa de entrega dos prêmios, marcada para 5 de novembro em Berlim, o Green Day, a britânica Leona Lewis e a banda alemã Tokio Hotel, informou a MTV nesta segunda-feira (21).


Das 13 categorias de prêmios, os indicados em 11 são escolhidos por espectadores da MTV através do site www.mtvema.com. O canal de música disse que no ano passado a competição atraiu mais de 100 milhões de votos online e que o site recebeu mais de 4 milhões de visitas durante a transmissão da entrega.


Lady Gaga foi indicada para melhor canção ("Pokerface"), melhor apresentação ao vivo, melhor artista revelação, melhor cantora e melhor performance mundial no palco. O Kings of Leon concorre a melhor canção ("Use somebody"), melhor apresentação ao vivo, melhor grupo, melhor rock e melhor performance mundial no palco.


Veja a lista de indicados:


Melhor canção:

- Beyoncé/"Halo"; Black Eyed Peas/"I got a feeling"; David Guetta com Kelly Rowland/"When love takes over"; Kings of Leon/"Use somebody"; Lady Gaga/"Pokerface"


Melhor apresentação ao vivo:

- Beyoncé; Green Day; Kings of Leon; Lady Gaga; U2


Melhor grupo:

- Black Eyed Peas; Green Day; Jonas Brothers; Kings of Leon; Tokio Hotel


Melhor artista revelação:

- Daniel Merriweather; La Roux; Lady Gaga; Pixie Lott; Taylor Swift


Melhor cantora:

- Beyoncé; Katy Perry; Lady Gaga; Leona Lewis; Shakira


Melhor artista europeu:

- Indicações serão anunciadas em 12 de outubro


Melhor cantor:

- Eminem; Jay-Z; Kanye West; Mika; Robbie Williams


Melhor artista urbano:

- Ciara; Eminem; Jay-Z; Kanye West; T.I


Melhor rock:

- Foo Fighters; Green Day; Kings of Leon; Linkin Park; U2


Melhor alternativo:

- Muse; Paramore; Placebo; The Killers; The Prodigy


Melhor vídeo:

- Beyoncé/"Single ladies (Put a ring on it)"; Britney Spears/"Circus"; Eminem/"We made you"; Katy Perry/"Waking up in Vegas"; Shakira/"She wolf"


Melhor performance mundial de palco:

- Coldplay; Kid Rock; Kings of Leon; Lady Gaga; Linkin Park

Jim Morrison pode estar vivo, diz tecladista do The Doors


Jim Morrisson, ícone do rock e vocalista da banda norte-americana The Doors, pode estar vivo e morando em Seychelles (arquipélago africano localizado no Oceano Índico), de acordo com seu velho companheiro de banda, o tecladista Ray Manzarek. Morrison foi encontrado morto em 1971, em Paris, França.













Ray Manzarek acredita que Jim Morrison ainda possa estar vivo
tecladista do The Doors Ray Manzarek

O tecladista contou ao jornal inglês Daily Mail que à época suspeitou da morte de Jim Morrison porque o vocalista já tinha falado sobre a possibilidade de simular sua própria morte e se esconder em algum lugar distante dos EUA.

Segundo Ray Manzarek, um ano depois de Morrison falar sobre a simulação de sua morte, ele foi encontrado morto. A causa da morte foi ataque cardíaco, consequência de abuso de drogas.

As circustâncias enigmáticas sob as quais o vocalista morreu levaram a contínuas especulações sobre a probabilidade de Morrison ainda estar vivo.

"Eu ainda me pergunto se sua morte foi uma charada complexa", disse Manzarek ao Daily Mail. "Jim era uma alma inquieta, sempre procurando por algo a mais em sua vida, e mesmo os seis anos de sucesso - e excessos - do The Doors não foram o suficiente para ele".

Manzarek continou especulando: "um ano antes (de sua morte), ele me mostrou um folheto sobre Seychelles e disse: 'não seria o lugar perfeito para fugir se todo mundo acreditasse na sua morte?'".

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoOy6bQYaWmiZ04ypHZNBLoTf1fBuoc1Es-rBqdVf8UEQchE6CKF3qQI7AIboSLDYAfT3y1QRl4Pd__Q0KE4g1Or0W6va7b-TSktvporWrSUJLqOZ66GIxeyPVnjRyOyv0489Mq-gqTXjo/s400/jim_morrison.jpg
JIM MORRISON

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Bon Jovi vai fazer show no Rio e em São Paulo em novembro de 2010, diz jornal

O grupo de rock teria incluído o Brasil em sua turnê mundial

Site oficial/Reproduçao

Bon Jovi vai vir ao Brasil

Atenção fãs do rock dos anos 80! Bon Jovi vai vir ao Brasil em 2010. De acordo com a coluna de Heloisa Tolipan, no "Jornal do Brasil", o grupo inclui nosso país no roteiro de sua turnê mundial e vai fazer shows em São Paulo e no Rio, nos dias 7 e 8 de novembro, respectivamente.

Em entrevista recente à revista "Rolling Stone" norte-americana, declarou que a nova turnê - do álbum "The Circle", que chega às lojas em novembro deste ano - "irá durar muito tempo e será uma das grandes".

Confira o trailer do jogo The Beatles: Rock Band

O game vem com instrumentos personalizados de John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr

Os fãs dos Beatles já podem comemorar. No dia 9 de setembro, chegou às lojas o novo "Rock Band" especial do quarteto de Liverpool, que traz instrumentos personalizados de John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr. Mas, enquanto isso não acontece, confira uma prévia do game.

. Assista aqui ao trailer

YouTube/Reprodução

John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr no "Rock Band" especial

YouTube/Reprodução

O game chega às lojas no dia 9 de setembro

trailer:
http://www.youtube.com/watch?v=SV6VlgTDW_I&eurl=http%3A%2F%2Flj%2Dtoys%2Ecom%2F%3Fjournalid%3D3616053%26moduleid%3D80301%26preview%3D%26auth%5Ftoken%3Dsessionless%3A1251918000%3Aembedcontent%3A3616053%252680301%2526%3A&feature=player_embedded

Por onde anda Debbie Harry, a vocalista do Blondie?

WENN/Agência

Debbie Harry em 2009, aos 64 anos

Linda, loira e polêmica, a cantora Debbie Harry era considerada, nos anos 70 e 80, a mais cool, sexy, hype, jet-setter, style, up-to-date e todos estes adjetivos em inglês usados para designar gente sensual, moderna e antenada. A mulher que todas as outras queriam imitar, e que todos os homens queriam ter.


Vocalista do Blondie, grupo de pop rock que começou no mundo punk, Debbie tem hoje 64 anos e, graças ao milagre da plástica, está quase tão jovial como em 78, quando o grupo virou sucesso mundial.

De coelhinha da Playboy a musa do punk


Debbie nasceu em 1945, em Miami, mas foi adotada aos três meses de idade pelos Harry, de Nova Jersey. Nunca se interessou em conhecer seus verdadeiros pais. Ainda com os cabelos castanhos, a futura Blondie trabalhou como coelhinha da Playboy, posando em várias fotos sensuais. No final da década de 60, foi garçonete no Max's Kansas City, lendária casa noturna de Nova York, e começou a carreira musical cantando em uma banda folk, Wind in the Willows.

Mas foi em 1973, quando conheceu o guitarrista Chris Stein, que sua vida mudaria para sempre. Namorados, ambos faziam parte de um grupo teatral que misturava música em suas apresentações, os Stilletos, mas resolveram montar seu próprio grupo em 1974. Já com o cabelo pintado de loiro, Debbie foi a inspiração para o nome da nova banda, Blondie.


O grupo ficou conhecido na cena punk nova-iorquina, e Debbie já era vista como musa. Abençoados por Iggy Pop e Bowie, os músicos do Blondie abriram os shows das turnês dos mestres do rock. Tocaram nos clubes punk mais badalados da época, como o CBGB (berço de bandas como Talking Heads e Ramones), Mothers, e até no Max's Kansas City, onde, até pouco tempo antes, Debbie servia bebidas e ganhava gorjetas.


Ícone pop pintada por Andy Warhol

Reprodução /Reprodução

Debbie Harry por Andy Warhol (1980)

O sucesso mundial, no entanto, veio no terceiro álbum, o “Parallel Lines”, onde, influenciado pelo produtor Mike Chapman, o Blondie ganharia toques de pop, disco e black music. Dessa leva vieram os hits “Heart of Glass”, “Hanging on the Telephone” e “Sunday Girl”. Até 1982, foram seis discos no total. A música “Call Me” foi o tema do filme “Gigolô americano”, que lançou Richard Gere no cinema.


Vestida para arrasar pelo estilista Stephen Sprouse, Debbie deixou de ser musa dos roqueiros para virar ícone pop. “Meu objetivo era ser notícia, ser famosa. Mas não só isso. Eu queria fazer bons shows e boa música, cantar bem. Eu não era apenas um produto de um produtor. Eu era meu próprio produto”, avaliou Debbie em entrevista ao jornal britânico “The Independent”.


Atriz de cinema cult

Ruiva em "Videodrome" (1983)

Além das apresentações e aparições em capas de revista, Debbie resolveu se aventurar também na carreira de atriz. Participou de diversos filmes, como “Videodrome” (1983), de David Cronenberg, em que aparece ruiva.

Estava sempre rodeada das personalidades mais cool em Nova York, como Andy Warhol (de quem ganhou um quadro) e Jean-Michel Basquiat, artista plástico morto por overdose em 1988. Este último fez uma ponta no clipe “Rapture”, do Blondie, uma homenagem à cultura hip hop.


Assim como grande parte dos artistas da época, Debbie admite ter usado muitas drogas. “Sempre começa como uma coisa de festa, algo social, mas depois, por causa do vício, isso se apodera de tudo e interfere nos seus interesses”, lembra a cantora. Por conta deste abuso de drogas e de uma grave doença de pele adquirida por Chris Stein, o pênfigo, o Blondie chegou ao fim em 1983. Debbie ficou bastante tempo afastada cuidando do namorado, mas, ainda assim, conseguiu lançar álbuns solo (foram cinco ao todo).

A musa dos punks nova-iorquinos com a lenda Iggy Pop

Fonte de juventude eterna


O namoro de Debbie e Chris terminou, mas ambos mantiveram a amizade, tanto que a loira é madrinha de uma das filhas do ex. A boa relação entre ambos facilitou o retorno triunfal do grupo, em 1999, com destaque para o hit “Maria”. Desde então, o Blondie lançou mais sete álbuns, entre coletâneas e discos ao vivo, e tem realizado shows regularmente.

Apesar de estar sempre bonita ao longo de todos estes anos, Debbie se parecia como qualquer outra sessentona bem-cuidada. No entanto, surgiu em 2009 (na turnê "Call Me Invincible") mais magra e completamente recauchutada.

“Todo mundo sabe que eu fiz plástica. (...) A aparência é uma peça chave no mundo do entretenimento, então era uma coisa que eu tinha que fazer. Tantas coisas ruins acontecem na vida, então por que deixá-la pior se preocupando em ficar velho?”